Iraque: Fuga em massa de cristãos
Ele recordou a fuga dos cristãos de Mosul e da Planície de Nínive, antes conquistadas pelo Estado Islâmico
“Nos últimos anos, cerca de um milhão de cristãos deixou o Iraque”, revelou o patriarca caldeu Louis Raphael Sako, no dia 31 de janeiro. Ele recordou a fuga dos cristãos de Mosul e da Planície de Nínive, antes conquistadas pelo Estado Islâmico, e as dificuldades encontradas em assegurar o cuidado pastoral e material para dezenas de milhares de refugiados por mais de três anos. O patriarca faz referência às campanhas sectárias com incitamento ao ódio, à violência e à apropriação de casas de cristãos verificadas em Bagdá e em outras cidades iraquianas, bem como aos problemas de relacionamento ocorridos com “certos políticos que servem aos próprios interesses, sem levar em consideração a vontade geral do componente cristão”. Entre os sinais positivos ocorridos nos anos de seu ministério patriarcal, Sako citou a renovação da liturgia, a instituição da Liga Caldeia e a criação de uma comissão para o diálogo inter-religioso com sunitas, xiitas, yazidis e mandeis, para combaterem juntos o extremismo sectário.