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Escrito em 30/04/2019

São José Operário

Pio XII o propôs como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como Festa de José Trabalhador

Prof. Felipe Aquino

Prof. Felipe Aquino

Doutor em Engenharia Mecânica. Autor de mais de 70 livros sobre vários temas, incluindo Doutrina Católica

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Por ser o grande pai adotivo de Jesus, a Igreja celebra duas festas litúrgicas em homenagem a São José: em 19 de março (Esposo de Maria) e em 1º de maio (São José Operário e Patrono dos Trabalhadores). O papa Pio IX o proclamou “Patrono de toda a Igreja”, em 1870, bem como “modelo e advogado de todas as famílias e lares cristãos”. Leão XIII o propôs como “advogados dos lares cristãos” e Pio XII o propôs como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como Festa de José Trabalhador. Logo, peçamos a sua poderosa intercessão.

São José é Patrono e modelo dos operários de todas as espécies, não apenas os trabalhadores de fábricas, mas todos os trabalhadores de qualquer atividade. Ele e Jesus foram executores de um trabalho braçal, simples e rude, para nos ensinar que todo trabalho é digno, bom e santificador. São José Maria Escrivá colocou como meta para seus filhos “santificar o trabalho e ser santificado por ele”. Como disse Confúcio, “o trabalho é a sentinela da virtude”, e os santos disseram que “o ócio é a oficina do diabo”.

O cristão sabe a importância do trabalho; Deus quer que ganhemos o pão de cada dia com o suor do rosto. Nisso, São José nos ajuda. Os santos doutores da Igreja destacaram a importância da intercessão de São José para as famílias, para a Igreja e para os trabalhadores.

São Francisco de Sales (1567-1655) disse que “São José ultrapassou, na pureza, os anjos da mais alta hierarquia”.

São Jerônimo (348-420) proclamou que “São José mereceu o nome de Justo’ porque possuía de modo perfeito todas as virtudes”.

São Bernardo (1090-1153) disse de São José: “De sua vocação, considerai a multiplicidade, a excelência, a sublimidade dos dons sobrenaturais como que foi enriquecido por Deus”.

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), doutora da Igreja disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho” e Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e muito me encomendei a ele. Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter”.

Santo Agostinho (354-430), doutor, compara os outros santos às estrelas, mas São José ele o compara ao Sol. A ele Deus confiou suas riquezas: Jesus e Maria.

Essas palavras dos santos doutores devem estimular todo trabalhador cristão a se recomendar a São José. Minha espoas fumava fazia 35 anos; numa procissão de São José, num dia 1º de maio, ela lhe pediu a graça de deixar o cigarro e nunca mais fumou depois disso.

São muitas as preocupações e a fadiga do trabalhador. Tudo começa para muitos com a dificuldade de encontrar emprego para manter a família, para outros os problemas do “chão de fábricas”, as doenças, a preguiça, os vícios etc. Em todas essas lutas, Santa Teresa diz que São José está pronto a nos socorrer.

 

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