São José Operário
Pio XII o propôs como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como Festa de José Trabalhador
Por ser o grande pai adotivo de Jesus, a Igreja celebra duas festas litúrgicas em homenagem a São José: em 19 de março (Esposo de Maria) e em 1º de maio (São José Operário e Patrono dos Trabalhadores). O papa Pio IX o proclamou “Patrono de toda a Igreja”, em 1870, bem como “modelo e advogado de todas as famílias e lares cristãos”. Leão XIII o propôs como “advogados dos lares cristãos” e Pio XII o propôs como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como Festa de José Trabalhador. Logo, peçamos a sua poderosa intercessão.
São José é Patrono e modelo dos operários de todas as espécies, não apenas os trabalhadores de fábricas, mas todos os trabalhadores de qualquer atividade. Ele e Jesus foram executores de um trabalho braçal, simples e rude, para nos ensinar que todo trabalho é digno, bom e santificador. São José Maria Escrivá colocou como meta para seus filhos “santificar o trabalho e ser santificado por ele”. Como disse Confúcio, “o trabalho é a sentinela da virtude”, e os santos disseram que “o ócio é a oficina do diabo”.
O cristão sabe a importância do trabalho; Deus quer que ganhemos o pão de cada dia com o suor do rosto. Nisso, São José nos ajuda. Os santos doutores da Igreja destacaram a importância da intercessão de São José para as famílias, para a Igreja e para os trabalhadores.
São Francisco de Sales (1567-1655) disse que “São José ultrapassou, na pureza, os anjos da mais alta hierarquia”.
São Jerônimo (348-420) proclamou que “São José mereceu o nome de Justo’ porque possuía de modo perfeito todas as virtudes”.
São Bernardo (1090-1153) disse de São José: “De sua vocação, considerai a multiplicidade, a excelência, a sublimidade dos dons sobrenaturais como que foi enriquecido por Deus”.
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), doutora da Igreja disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho” e Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e muito me encomendei a ele. Claramente vi que dessa necessidade, como de outras maiores referentes à honra e à perda da alma, esse pai e senhor meu salvou-me com maior lucro do que eu lhe sabia pedir. Não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter”.
Santo Agostinho (354-430), doutor, compara os outros santos às estrelas, mas São José ele o compara ao Sol. A ele Deus confiou suas riquezas: Jesus e Maria.
Essas palavras dos santos doutores devem estimular todo trabalhador cristão a se recomendar a São José. Minha espoas fumava fazia 35 anos; numa procissão de São José, num dia 1º de maio, ela lhe pediu a graça de deixar o cigarro e nunca mais fumou depois disso.
São muitas as preocupações e a fadiga do trabalhador. Tudo começa para muitos com a dificuldade de encontrar emprego para manter a família, para outros os problemas do “chão de fábricas”, as doenças, a preguiça, os vícios etc. Em todas essas lutas, Santa Teresa diz que São José está pronto a nos socorrer.