Uma Igreja missionária
“Somos todos discípulos missionários” (Evangelii Gaudium, 19)
O Concílio Vaticano II apresentou a conversão eclesial como abertura a uma reforma permanente da Igreja por fidelidade a Jesus Cristo. De fato, a Igreja é, ao mesmo tempo, uma instituição divina e humana. Enquanto humana, ela precisa de reformas periódicas, que se impõem por conta da história, que avança e traz consigo novas perspectivas, novos problemas, novos desafios, novos contextos humanos, sociais, culturais e eclesiais. A Igreja encarna-se na história humana, caminha com ela, não faz uma caminhada desencarnada e paralela ao mundo.
Claro que o núcleo divino e revelado da Igreja permanece sempre o mesmo. “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8). Mas ele é também sempre novo, pois oferece continuamente novas respostas aos novos desafios e interpelações que a história nos coloca.
Portanto, o núcleo da renovação da Igreja e da evangelização é uma Igreja totalmente missionária, em saída, que vai às ruas e aos diferentes e desafiantes contextos existenciais do nosso tempo e das nossas comunidades, pastorais, pessoas e dos nossos grupos apostólicos.
O Documento de Aparecida nos recorda que a Igreja tem “a grande tarefa de proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar também aos fiéis deste continente que, em virtude do seu Batismo, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo” (DAp 10). Portanto, para ser um autêntico missionário, é preciso primeiro ser discípulo de Jesus Cristo, personalidade que nasce de um forte encontro pessoal e comunitário com o Mestre.
Pois bem, essa é a proposta e o desafio lançado a nós todos, povo de Deus, mas especificamente à Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Catedral Metropolitana de Goiânia. Viver, trabalhar, agir e colocar tudo em “Chave Missionária”.